
A PGR (Procuradoria-Geral da República) manifestou-se nesta sexta-feira (29) contra a necessidade de ampliar a segurança de Jair Bolsonaro (PL) e manter policiais dentro da casa do ex-presidente. Bolsonaro está em prisão domiciliar e a ampliação das condições de segurança haviam sido pedidas pela Polícia Federal.
O entendimento da PGR foi encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal), que julga Bolsonaro pela trama golpista.
“Não se mostra à Procuradoria-Geral da República indeclinável que se proceda a um incremento nas condições de segurança no interior da casa em que o ex-Presidente da República se encontra. Justifica-se, não obstante, o acautelamento das adjacências, como a rua em que a casa está situada e até mesmo da saída do condomínio”, diz o documento assinado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.
A PGR avalia que há espaço para ampliar o monitoramento de Bolsonaro, mas necessidade de colocar agentes no interior da casa.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, sugeriu na terça-feira (26) ao ministro Alexandre de Moraes a entrada de uma equipe de policiais dentro da casa do ex-presidente para vigilância 24 horas.
Em ofício enviado ao STF, o chefe da PF argumentou que esta é a melhor forma de garantir que Bolsonaro não tentará fugir às vésperas de seu julgamento pela trama golpista.”
Como alternativa a essa medida, e maneira de garantir a efetividade da medida (manutenção da prisão domiciliar) seria imperiosa a determinação para uma equipe de policiais permanecer 24h no interior da residência, como há precedentes”, diz Andrei.
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