A Câmara dos Deputados decidiu, por 251 votos a 193, adiar a votação da Medida Provisória (MP) 1303/25, que unifica em 18% a tributação sobre todas as aplicações financeiras a partir de 1º de janeiro de 2026 e aumenta a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de algumas instituições financeiras. A decisão representou uma derrota para o Governo Lula e uma vitória política do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Com o adiamento, a MP perde validade à meia-noite desta quinta-feira (9), e o Governo Federal deixará de arrecadar cerca de R$ 35 bilhões.
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Entre os 22 deputados federais do Ceará, dez votaram com o Governo Lula, defendendo a manutenção da votação da MP. Oito se posicionaram contra, alinhando-se à oposição — entre eles, Júnior Mano (PSB) e Moses Rodrigues (União Brasil), que são pré-candidatos ao Senado em chapas ligadas ao PT. Outros quatro parlamentares estiveram ausentes.
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